Atlantic Invest – TRANSPARÊNCIA E PERSONALIZAÇÃO NA INTERMEDIAÇÃO DE CRÉDITO

NUM MERCADO FINANCEIRO CADA VEZ MAIS COMPLEXO, OS INTERMEDIÁRIOS DE CRÉDITO EMERGEM COMO ALIADOS ESSENCIAIS PARA OS CONSUMIDORES. EM CONVERSA COM SARA EIRAS, CEO DA ATLANTIC INVEST BY SIMPLEFY, PERCEBEMOS QUE OS PROFISSIONAIS DO SETOR PROPORCIONAM UM ACONSELHAMENTO PERSONALIZADO E TRANSPARENTE, GARANTINDO A MELHOR SOLUÇÃO FINANCEIRA ADAPTADA ÀS NECESSIDADES INDIVIDUAIS DOS CLIENTES.

QUAL É O PAPEL PRINCIPAL DE UM INTERMEDIÁRIO DE CRÉDITO NA OBTENÇÃO DE UM EMPRÉSTIMO E COMO ISSO DIFERE DO QUE É OFERECIDO DIRETAMENTE PELOS BANCOS?

O papel principal de um intermediário de crédito é apresentar a melhor solução financeira ao cliente, de forma personalizada e adequada às suas necessidades. Este papel ganhou uma importância muito elevada nos últimos anos, com o dever de informar com transparência, com zelo pelos interesses dos clientes. A função do intermediário é a negociação e aconselhamento isento de condicionalismo que cada Banco apresenta, assim o cliente vai se sentir seguro na decisão que tomar. Caso trate diretamente com o seu Banco, não tem a oportunidade de escolher e de subscrever a melhor solução, o Banco vai lhe apresentar apenas as soluções e critérios pelos quais é regido. Fica o cliente em desvantagem negocial, dado que não tem termo de comparação e principalmente fica sem um aconselhamento personalizado e adaptado a si.

DE QUE FORMA A FORMAÇÃO E A QUALIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE INTERMEDIAÇÃO DE CRÉDITO PODEM IMPACTAR A QUALIDADE DO ACONSELHAMENTO PRESTADO AOS CLIENTES?

A formação dos profissionais que exercem atividade de intermediação de crédito é fundamental, e deveria ser obrigatória, apesar de existir uma certificação obrigatória para se estar legível a exercer atividade, ainda estamos longe, no meu entendimento, de um plano formativo de forma a melhorar o exercício da atividade. Acredito que, como em qualquer setor, a formação e qualificação de profissionais é imprescindível para a qualidade de serviço. Esta qualidade formativa impacta no serviço que se presta ao cliente, dado que ainda existe falta de informação, rigor e ética no desempenho da atividade. Quanto melhor a qualificação dos profissionais, a consequência será o desempenho de um serviço de excelência ao cliente.

QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS BENEFÍCIOS QUE OS CONSUMIDORES PODEM OBTER AO RECORRER A UM INTERMEDIÁRIO DE CRÉDITO, EM COMPARAÇÃO COM A NEGOCIAÇÃO DIRETA COM OS BANCOS?

Os principais benefícios que os clientes possuem ao recorrer a um intermediário de crédito são uma negociação e aconselhamento financeiro, que melhor se adapte às suas necessidades, quer para um contrato novo de crédito (compra de casa, compra de automóvel …) ou a revisão de contratos em vigor de forma permitir ao cliente uma poupança. Este serviço é prestado de forma totalmente gratuita ao cliente e zelando sempre pelos seus interesses e necessidades. Este serviço o cliente não consegue obter, caso recorra diretamente no Banco, uma vez que nos Bancos não existe uma negociação clarificada, o Banco apenas lhe consegue apresentar as suas soluções e com base nos seus critérios de análise. Tanto os critérios de análise, como as soluções divergem é muito importante chegarem ao cliente de forma clara, para que a sua decisão, que é sempre soberana, seja a melhor para as suas pretensões.

NA SUA PERSPETIVA, QUAIS SÃO AS MEDIDAS OU REGULAMENTAÇÕES QUE ACREDITA QUE SERIAM NECESSÁRIAS PARA MELHORAR A FORMAÇÃO E A TRANSPARÊNCIA NO SETOR DE INTERMEDIAÇÃO DE CRÉDITO?

Acredito que a base é a formação regulamentada, ou seja, para que a atividade cresça de forma sustentável e credível, temos que a dignificar com uma aposta na formação. Posso dar uma sugestão, tal como existem noutros setores de atividade, ser criada uma Academia ou um Plano Formativo obrigatório, para melhorarmos a qualidade com que se presta o serviço. O serviço do intermediário tem de ser prestado com rigor, transparência (sem interferência da cor da Instituição Financeira) e com conhecimentos técnicos fundamentais. Existem conhecimentos que são essenciais no desempenhar da nossa função de intermediário de crédito, desde conceitos inerentes à atividade, conhecimentos jurídicos, conhecimentos fiscais, e muito importante de conduta deontológica no desempenho da função. Não pode existir a imagem de que um intermediário de crédito é um estafeta de processos de crédito.

Profissionalizar a atividade, só será possível com a criação de um plano curricular certificado, espero que todos possamos criar valor ao setor com esta premissa, e que a sua concretização seja para breve. Reconheço que é uma atividade relativamente recente, mas que nasce associada a vários rótulos do passado, e que está no momento de todos contribuirmos para uma viragem na imagem do intermediário de crédito.

COM A SUA EXPERIÊNCIA NA BANCA, QUAIS SÃO AS ESTRATÉGIAS MAIS EFICAZES QUE OS INTERMEDIÁRIOS DE CRÉDITO PODEM USAR PARA AJUDAR OS CLIENTES NA RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS OU NA OBTENÇÃO DE MELHORES CONDIÇÕES DE CRÉDITO?

Tenho uma experiência no setor e completei este ano 25 anos de carreira. Comecei ligada a Instituições Financeiras e desde 2020 como Intermediária de Crédito. Já passei por vários acontecimentos económicos, como se analisa graficamente com crescimentos, recessões e crises económico-políticas. Ao longo da minha carreira sempre me reinventei para me adaptar à situação que vivíamos. Trouxe- me experiência para que hoje consiga aplicar e partilhar com outros parceiros na intermediação de crédito de forma a ajudarmos os nossos clientes, a ultrapassar cada necessidade que possuam. Escutar o cliente é fundamental para entender a sua necessidade, não devemos ao olhar aos nossos interesses, mas aos seus interesses. Criar o hábito de poupança, que ainda é baixo no nosso país, é muito importante, e muitas vezes com as negociações conseguimos poupanças muito significativas para os agregados familiares. Elucidar nos investimentos, e o seu retorno e com o apoio de financiamento, podem efetuar sem descapitalizar.

Quando estamos perante uma negociação quer para crédito novo, ou consolidação ou renegociação, é fundamental uma análise minuciosa a todos os custos que aquele contrato vai apresentar e todos os outros custos acessórios. No final é apresentado ao cliente de forma, para que decida de forma consciente e adaptada à sua capacidade.

A estratégica para o futuro passa por cada mais os intermediários de crédito cheguem a mais famílias, e que prestem um serviço excelente de aconselhamento e negociação em prol dos interesses dos seus clientes. A Atlantic Invest by Simplefy, juntamente com todos os que atualmente trabalham nesta atividade, possamos dar notoriedade e reconhecimento, na qual tenho muita honra em trabalhar todos os dias, e contribuir para o seu crescimento sustentável.