Sediada em Sintra, a Autoecologia foi criada em 1996 por António Barata. Atualmente, a administração da empresa conta com a presença do filho Ricardo Barata que seguiu as pisadas do pai. A Revista Qualidade & Inovação foi conhecer este projeto que defende a utilização do GPL como uma solução mais económica e mais ecológica.
Como decidiram começar a trabalhar com GPL?
Em 1996 estava ligado ao ramo automóvel, não concretamente à parte mecânica mas sim à parte elétrica. Na altura, através de uma visita que fiz ao Norte, percebi que havia mercado para a exploração do GPL e foi nesse momento que decidi abrir a oficina na zona de Sintra. Mais tarde, alargamos a parte elétrica do ramo automóvel e também da mecânica, pois consideramos imprescindível que quem trabalhe com GPL esteja dentro da parte mecânica. São duas áreas que se complementam.
Atualmente, dispomos de serviços como a instalação de GPL em diversas marcas, montagem e reparação de ar condicionado.
Quais são as principais vantagens na utilização de GPL?
A principal vantagem é o custo do combustível. Embora seja um combustível que gaste um pouco mais do que a gasolina, a vantagem é o preço por litro. É uma diferença de 50%. A nível climático também tem outras vantagens, porque não emite partículas, emite muito menos CO2 do que a gasolina e há um menor desgaste do motor.
Assim, as duas grandes vantagens estão relacionados com a ecologia e economia.
Considera que os consumidores ainda associam o GPL à falta de segurança?
A nível de segurança, o GPL está comprovado que é o combustível mais seguro, isto porque dispõe de válvulas de segurança. Podemos provar, na nossa oficina, que em caso de impacto, não acontece explosão no reservatório de GPL.
Outro ponto muito importante relacionado com a segurança é a formação de todos os funcionários, visto que devem estar credenciados para trabalhar com GPL.
Como vê a evolução do GPL?
O futuro poderá ser a mobilidade elétrica mas até chegar a esse futuro ainda há muito mercado para o GPL. Os próprios fabricantes de GPL continuam a evoluir, até porque são obrigados a acompanhar a tecnologia dos automóveis, nomeadamente os híbridos. Os híbridos podem e devem transformar-se em gás. O futuro ainda vai ser longo a nível de GPL e ainda há muito mercado para explorar.
O futuro da Autoecologia irá ficar marcado por novas ideias de negócio?
O Ricardo decidiu ficar com a empresa e a nível profissional é uma pessoa muito dedicada, atenciosa com os clientes e sempre pronto para a formação das novas tecnologias que possam surgir e a ideia será sempre evoluir.
Neste momento, o GPL tem tudo para continuar. Está a sofrer uma grande evolução nos equipamentos, até porque os motores assim o exigem.