A ProCare Health estuda e traz inovação no campo da saúde feminina. Procura diariamente preencher lacunas terapêuticas, sempre com produtos naturais. Já criou um tratamento inédito no mercado, mas quer evoluir muito mais.
Quem é a ProCare Health e que produtos comercializa?
A Procare Health resulta de um spin off da Procter&Gamble Pharmaceuticals e desenvolve soluções terapêuticas na área de WomanCare. A base destas soluções assenta em ingredientes naturais ou de síntese não química, isentos de hormonas, que vieram preencher lacunas terapêuticas ou melhorar as opções já existentes.
Como é que evoluiu o mercado de WomanCare?
A saúde da mulher tem vindo a melhorar significativamente nos últimos anos, graças à percepção de que é fundamental que as jovens iniciem um acompanhamento pelo ginecologista, que garantirá uma boa saúde vaginal. São regras simples e básicas, mas que fazem toda a diferença.
Chegou a Portugal há cerca de dois anos. Que balanço faz deste período?
2019 foi dedicado ao lançamento de novos produtos. Foi um trabalho árduo e um ano muito intenso. Mas fomos recebidos de forma muito positiva, em linha com as nossas expectativas no plano comercial, mas superando largamente ao nível de aceitação da empresa enquanto laboratório fortemente dedicado à investigação. Ainda assim, temos um longo caminho a percorrer.
Quais são as vantagens dos produtos de base natural? É um fator importante na hora da compra?
As pessoas procuram consumir produtos naturais, justamente pela maior segurança de não serem nocivos. Mas há que ter em conta que também os produtos naturais podem ser perigosos para a saúde se consumidos de modo errado. Nós procuramos obter o equilíbrio perfeito entre eficácia e segurança, porque não existem produtos 100% eficazes nem 100% seguros, ainda que de base natural.
Criaram o primeiro tratamento do mercado para prevenir e tratar lesões do colo do útero provocadas pelo Vírus Papiloma Humano (HPV). Como se deu esta descoberta?
Era uma lacuna que existia. Antes a solução era esperar que o vírus desaparecesse ou que evoluísse para situações que justificassem o recurso a terapêuticas mais agressivas. Actualmente temos uma vacina e um Plano Nacional de Vacinação que são um caso de sucesso. Com este novo produto, os médicos podem avançar para uma terapêutica que tem demonstrado tratar eficazmente as lesões de baixo grau e promove de modo mais rápido a eliminação do vírus.
Que projectos estão a ser desenvolvidos?
Temos uma forte dinâmica na identificação de novos produtos. Somos parceiros da Universidade da Califórnia (UCLA), da Universidade de Harvard e mais recentemente da Universidade de Toronto no desenvolvimento do projecto “Cervix on a Chip”, que mimetiza num chip as células cervicais e que vem revolucionar o modo como se faz investigação, sem ter que recorrer, por exemplo, a experimentação animal.
