COM PRESENÇA EM MAIS DE 140 PAÍSES, A RESMED LIDERA O TRATAMENTO DE PATOLOGIAS RESPIRATÓRIAS DO SONO. HUGO ALMEIDA, COUNTRY MANAGER PORTUGAL E ESPANHA, DESTACA A UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS AVANÇADAS E PLATAFORMAS DIGITAIS PARA MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES E OTIMIZAR A SUSTENTABILIDADE DOS SISTEMAS DE SAÚDE.
APRESENTE A RESMED AOS NOSSOS LEITORES.
A ResMed é líder nacional e global em saúde digital para o tratamento de patologias respiratórias.
Presente em mais de 140 Países, com sede em San Diego (USA), trata cerca de 30 milhões de pacientes em plataformas digitais e conta com um volume de faturação anual de 4.5 mil milhões de euros.
Website: www.resmed.pt
AS PATOLOGIAS RESPIRATÓRIAS TÊM CRESCIDO BASTANTE NOS ÚLTIMOS ANOS, QUAL É O PAPEL DA RESMED?
Estamos focados em algumas patologias especificas, como a Doença Pulmonar obstrutiva Crônica (DPOC), as doenças do interstício pulmonar as doenças respiratórias do sono, como a Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS). Um dos principais desafios no futuro prende-se com a sustentabilidade e o impacto económico a longo prazo no nosso sistema de saúde; do não tratar de forma eficaz, ou simplesmente de não tratar atempadamente pacientes com patologias respiratórias.
A título de exemplo, as patologias do sono tiveram um crescimento bastante acentuado nos últimos anos, são muito prevalentes na população adulta e continuarão a crescer. Estão normalmente sub-diagnosticadas e estima-se que um em cada quatro adultos possa ter apneia do sono. O custo do não tratamento de uma apneia do sono é 5x superior para o nosso sistema de saúde, quando comparado com o custo que temos hoje por paciente tratado. Num contexto no qual os recursos disponíveis são escassos, nem vão conseguir crescer ao mesmo ritmo, temos que inovar e criar soluções mais eficientes e com maior impacto nos pacientes e no sistema de saúde. O nosso papel é ajudar ativamente a resolver alguns destes desafios.
QUAIS SÃO AS TECNOLOGIAS MAIS INOVADORAS DESENVOLVIDAS PELA RESMED PARA TRATAR E MONITORIZAR PACIENTES COM PATOLOGIAS RESPIRATÓRIAS FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR?
Fomos pioneiros e somos líderes globais em inovação e novas tecnologias, não apenas no desenvolvimento de dispositivos médicos avançados para o tratamento de patologias respiratórias, mas também na criação de soluções digitais que permitem o seguimento e monitorização dos pacientes fora do ambiente hospitalar ou seja, no seu domicílio.Há mais de 10 anos que todos os equipamentos da ResMed permitem a recolha e envio de dados de saúde de uma forma remota, usando a tecnologia 2G, 3G, 4G e 5G.
Para entendermos facilmente o potencial da tecnologia, existem hoje pacientes com equipamentos ResMed residentes fora de Portugal que são seguidos remotamente por médicos em Portugal. A tecnologia permitiu-nos um melhor seguimento da terapia dos pacientes, como também “encurtou” as distâncias entre os pacientes e o seu médico, com impacto direto na redução de custos tanto para pacientes como sistema de saúde.
A nossa plataforma de telemonitorização, Airview foi pioneira e desde a sua criação teve em conta a segurança e a facilidade de utilização por parte dos profissionais de saúde. Como foi também a primeira a assentar inteiramente na tecnologia CLOUD, permite atualizações e desenvolvimento sem impacto nos utilizadores. O ventilador ou equipamento de tratamento na casa do paciente é conectado à plataforma, mas esta também pode integrar dados de outros sistemas, como as nossas soluções de diagnóstico, possibilitando assim que o médico possa ter acesso a algo que chamamos de pathway digital do paciente – desde um estudo de sono, até ao tratamento e posterior seguimento. Com um consumo muito menor de recursos do sistema de saúde quando comparado com os processos ou protocolos que existiam.
Já a APP para pacientes, MyAir, foi o primeiro passo para o envolvimento do paciente na sua terapia e na última versão que lançamos, permite que o paciente receba informações e acompanhamento virtual personalizado. O coach virtual, baseia a sua interação com o paciente na informação enviada pelo ventilador, permitindo ajudar o paciente nos pontos onde este sente mais dificuldades. No caso dos pacientes com apneia do sono, permite integrar dados de smart watches e outros health gadgets para que o paciente perceba o impacto do exercício ou de outras atividades na sua qualidade do sono. Permite perceber a qualidade do sono ao longo da noite e potencia maior conhecimento e envolvimento do paciente na sua terapia.
Estes dispositivos e soluções ao estarem conectados, criam um ecossistema digital de tratamento que otimiza a uma melhor experiência do paciente e para todos os profissionais de saúde envolvidos. O resultado são pacientes mais autónomos, mais participativos em tudo o que diz respeito à sua patologia e mais cumpridores com o seu tratamento. Todas estas dimensões têm um impacto económico muito relevante. Reforçar que muitas destas patologias são crónicas, como tal, é estratégico otimizar as diferentes soluções à disposição do paciente para que possa aprender a gerir de forma mais eficaz e autónoma a sua condição, sem sobrecarregar os cuidados de saúde.
Por outro lado, desta forma o paciente consome menos recursos médicos, o que permite libertar os profissionais de saúde para a realização de outras tarefas ou para o acompanhamento de pacientes com mais necessidade de apoio. Reduzem-se assim; custos em saúde, número de consultas hospitalares, de internamentos, de idas à urgência, visando um modelo de atenção mais eficiente e sustentável. E realçar o mais importante: melhora-se a qualidade de vida e a experiência dos pacientes.
QUE TIPO DE PROJETOS FUTUROS PRETENDEM CONCRETIZAR PARA CONTINUAR A INOVAR NO CUIDADO COM A SAÚDE RESPIRATÓRIA E DO SONO?
Sabemos que o atual modelo de saúde para os cuidados respiratórios apresenta alguns desafios.Apesar do assinalável esforço, extraordinária evolução nos cuidados prestados e ótimos resultados ano após ano. Há que continuar a evoluir, medir e continuar a melhorar outcomes em saúde, reduzir listas de espera. O follow-up nos centros especializados não é sustentável no tempo.
Otimizar, redesenhar e medir processos assistenciais de forma a serem sustentável torna-se uma prioridade. Felizmente os principais interlocutores, tanto agentes e profissionais de saúde, bem como, empresas prestadoras de cuidado domiciliário estão totalmente alinhadas em resolver os desafios existentes e caminhar para um processo assistencial mais eficiente, com mais qualidade, com mais evidência. Um processo assistencial baseado em valor, em que o paciente está no centro do sistema. E há vários caminhos já percorridos, quer através da introdução dos cuidados de saúde primários no processo assistencial. E temos o privilégio de fazer parte de um projeto piloto a nível regional, junto com o sistema público que seguramente será escalado a nível nacional.
Seja através da contínua introdução de tecnologias inovadoras, geradoras de valor que forçam a revisão e otimização do processo assistencial.
Assim, entendendo o contexto, lançamos há cerca de um mês uma nova geração de dispositivos para o tratamento da apneia do sono, com características inovadoras e muito promissoras em termos de impacto no tratamento da patologia. E no próximo ano vamos lançar uma solução para o diagnóstico, que promete transformar o atual processo. Novas soluções que portam claras eficiências, facilmente materializados e que visam agilizar o processo assistencial, melhorar a experiência do paciente e melhoram os resultados em saúde.
As novas ferramentas e as novas tecnologias apresentam-se como soluções obrigatórias para processos assistenciais agora híbridos, mas cada vez mais digitais. E na ResMed seguiremos comprometidos em participar ativamente nesta transformação, em compreender as necessidades e criar novas ferramentas e soluções que ajudem a resolver os desafios existentes e os novos que surgirão seguramente.