Localizada em Lisboa, a Sebastião, Santos & Associados é uma Sociedade Revisora Oficial de Contas que tem uma equipa altamente qualificada e experiente. Bruno Carriço, Relationship Manager, destacou, nesta entrevista, os serviços, os valores e os desafios que tornam a empresa uma referência no mercado da auditoria.
Quando foi fundada a Sebastião, Santos & Associados, SROC?
O início remota a setembro de 1993. Para a época começou por ser uma sociedade pequena com dois sócios e com um escritório na A-Da-Maia e outro na Figueira da Foz. Assim decorreu até 2015, altura em que entro na sociedade. Fizemos uma reestruturação a nível de equipa, imagem e métodos de trabalho. Fomos buscar pessoas às “Big Four” e começamos a implementar uma cultura de trabalho “Big Four”, ou seja, as pessoas vieram para cá, começaram a formar todas as pessoas em termos de trabalho “Big Four”, o que nos permitiu dar um salto qualitativo muito grande no trabalho que começamos a apresentar aos clientes. Em 2020, demos o salto e também mudamos de escritórios em Lisboa (sede onde temos oito colaboradores) e Figueira da Foz (com três colaboradores)
Neste momento, a sociedade conta com cinco sócios. Temos, essencialmente, uma cultura de trabalho assente num cultura multinacional, o que nos permite dar ao mercado e aos clientes qualidade de trabalho, mas ao mesmo tempo permite-nos não cobrar ao cliente os honorários de “Big Four”. Temos um custo-benefício muito bom para o cliente.
Qual é o papel da vossa empresa junto das organizações?
O nosso papel é certificar que o trabalho do contabilista está a ser bem feito. Hoje é mais importante do que nunca, porque o trabalho do contabilista está dirigido para as obrigações fiscais, o que leva a que a contabilidade seja feita à pressa ou a importância que é dada à contabilidade passe para segundo plano. Isto pode trazer alguns problemas ou fazer com que a informação que é apresentada ao cliente não seja verdadeira.
A parte fiscal e contabilística devem ser iguais mas, atualmente, são duas realidades distintas. Por vezes, a informação que passam para as empresas/gestores não está correta, daí ser cada vez mais importante o papel da auditoria e certificarmo-nos que as informações que estão a receber estão corretas para os gestores.
Por que valores se regem e que vos diferenciam?
A grande mais-valia é termos o know-how que as “Big Four” têm, sendo que temos um custo para o cliente menor. A outra mais-valia é a experiência que a nossa equipa tem. Outro ponto que nos diferencia passa, essencialmente, pela parte informática. Apostamos cada vez mais na digitalização e em ferramentas informáticas para fazer o nosso trabalho. Trabalhamos com algumas ferramentas que já têm alguns algoritmos e que conseguem decifrar alguma informação contabilística fiscal que de outro modo demoraria várias horas e que assim conseguimos fazer de forma rápida, eficaz e eficiente.
Outro valor é que privilegiamos sempre uma relação próxima do cliente, pessoal e humana, essencial para o trabalho decorrer de forma perfeita.
Nos dias que correm, quais são os grandes desafios para a empresa?
Estamos numa situação delicada no mercado de auditoria por duas razões: é uma profissão de difícil acesso e não existem muitos auditores comparativamente com contabilistas. Existe uma franja de auditores ainda muito envelhecida que não está a conseguir adaptar-se ao mercado em termos daquilo que são os novos métodos de trabalho e novas regulamentações. Depois existe a questão das novas supervisões. Somos regulamentados por duas entidades: Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (OROC) e a CMVM. São ordens com visões distintas daquilo que deve ser uma auditoria e causa alguns constrangimentos na forma como abordamos certos trabalhos, na forma como somos auditados pelas entidades e pelo acréscimo do trabalho burocrático que temos de fazer. Hoje em dia é transversal a opinião das sociedades de que o trabalho burocrático que é exigido aos ROC e aos auditores é excessivo para aquilo que conseguimos receber como honorários.
A principal dificuldade que sentimos é que estamos cada vez mais sobrecarregados de trabalhos e regras que temos de cumprir e muitas vezes não conseguimos dar resposta como gostaríamos de dar em termos de valor acrescentado para o cliente.
Quais são as principais vantagens de trabalhar com a Sebastião, Santos & Associados, SROC?
Temos três pontos que se destacam: relação humana que temos, ou seja, a proximidade com o cliente; o facto de termos um custo-benefício para o cliente muito aceitável e o valor acrescentado que damos, ou seja, queremos ir sempre além daquilo que é o auditor. Muitas vezes as empresas são obrigadas a ter um auditor, mas usam-no pouco. Mas já que estamos na empresa vamos fazer o nosso trabalho e vamos auxiliar em todas as questões. Auxiliamos o gestor na tomada de decisão, vemos se a contabilidade está organizada para apresentar os melhores resultados, ou seja, gostamos de ter este papel para além da auditoria pura e dura.
Por onde passa a vossa estratégia para o futuro?
A nossa estratégia passa por tentar, nos próximos anos, conseguirmos ganhar algumas economias de escala e tentar fazer a aquisição de alguns gabinetes de SROC para ganhar escala. Temos uma concorrência elevada e queremos começar a crescer através dessa via, porque o crescimento orgânico torna-se difícil.