A STAIRWAY Engenharia & Construções é uma empresa sediada no concelho de Vila Franca de Xira com foco na área da remodelação e da reabilitação, sobretudo de apartamentos, de norte a sul do país. Filipe Inocentes é o rosto da STAIRWAY que conversou connosco sobre o seu percurso profissional, o crescimento e os projetos que deseja desenvolver no futuro.
Como foi o percurso profissional até chegar à fundação da STAIRWAY?
Eu venho de uma família que está ligada ao setor da construção. Comecei com a base do meu pai que era um pequeno empreiteiro e fazia obras de remodelação, eu andava sempre com ele. Foi aí que cresceu aquele bichinho para ir para as obras.
A meio do percurso da minha vida e do acompanhamento das obras do meu pai, comecei a considerar que a construção era o caminho mais viável e então acabei por seguir a área de Engenharia Civil, mas antes tirei o curso de medidor orçamentista. Este curso fez-me perceber quais as técnicas a aplicar, ao nível de dar um orçamento bem detalhado e específico.
Depois tirei o curso de condução de obras com capacidade técnica para fazer trabalhos mais específicos numa obra, como por exemplo planeamento, dimensionamento de estruturas simples, entre outros.
Por fim, o curso de Engenharia Civil foi o complemento que me faltava para poder ser eu a assinar as minhas próprias direções de obra e não estar dependente de outras pessoas nesse sentido.
Em 2009, já tinha duas empresas a decorrer: uma de telecomunicações e outra de construção civil onde se deu aquela crise europeia. Na empresa de telecomunicações estava a fazer grandes investimentos de fibra ótica e na área de construção estava mais na parte de remodelações de apartamentos e moradias. Após alguns percalços durante essa crise tive de fechar as minhas empresas e abracei novos desafios nos EUA e abri uma empresa lá onde fiz as minhas primeiras remodelações. Comprei uma casa em leilão e remodelei a casa toda. A partir daí os trabalhos começaram a surgir. Posteriormente, decidi regressar para passar mais tempo de qualidade com a família e, consequentemente, nasceu a STAIRWAY, dedicada à reabilitação de apartamentos.
Atualmente, quais são os grandes desafios/dificuldades do setor da construção civil?
A falta de mão de obra é, essencialmente, uma das grandes dificuldades. Faltam técnicos no mercado português para podermos continuar a construir com qualidade. É por este fator que eu dou formação a quem queira trabalhar comigo, sempre com a condição de manter a excelência do serviço e dar extrema atenção ao pós-obra, pois não podemos entregar nenhum trabalho que não esteja bem feito.
Na sua perspetiva, como analisa a evolução do mercado e o futuro da STAIRWAY?
A única forma de podermos baixar o preço das casas é com construção rápida, pois consequentemente temos de diminuir o preço da mão de obra no total da duração do projeto. Para isso, utilizamos técnicas como casas modulares, LSF (Light Steel Frame), Wood Frame e assim começamos a conseguir ter preços mais em conta. Futuramente quero apostar nestas áreas que eu domino e que eu consigo trazer essas construções em menos tempo.
Para além desta aposta, os clientes podem continuar a esperar de nós o profissionalismo e a dedicação de sempre. Com os clientes falo sempre com o coração, pois coloco-me do lado deles e um cliente é para o resto da vida. Como eu costumo dizer, eu estou lá para fazer o projeto e voltar para fazer outra obra, não para corrigir o que já foi feito.