E-Plug – Qualidade e inovação no mercado elétrico

Presente no mercado nacional há pouco mais de um ano, a E-Plug já revolucionou o setor e pretende continuar este caminho com novidades tecnológicas “made in Portugal”. Entrevista a Pedro Gomes, CEO E-Plug, Lda.

A E-Plug destaca-se por apresentar soluções e componentes para a mobilidade elétrica e caminha no sentido de revolucionar este setor. Apresente a E-Plug e as metas atingidas neste primeiro ano de atividade.
A E-Plug nasceu por causa do Mupi/Kioske Digital com Carregador Veículo Elétrico. Foi numa viagem que nos apercebemos que a oferta de carregamento para os utilizadores de veículos elétricos não estava à altura da procura. Faltava um produto que seduzisse as marcas e empresas a investir indiretamente na rede de postos de carregamento e que concentrasse numa única plataforma todos os serviços que pudessem ser prestados. Daí até lançarmos mãos a obra foi um passo e resolvemos tornar a ideia realidade. Pelo caminho, percebemos que o nosso projeto podia resolver outro problema: a concentração numa única plataforma ajudava a racionalizar e minimizar a ocupação de espaço público. Depois de outros protótipos e de muito trabalho, conseguimos chegar ao resultado que hoje nos enche de orgulho. Ao longo deste ano e meio, tivemos mais ideias que estamos a concretizar, e fomos entrando no mercado com os nossos objetivos muito bem definidos. Queremos ser diferenciadores porque este mercado, como qualquer outro, precisa sempre de qualidade e inovação.

Considera que o mercado nacional está recetivo a estas novas propostas de mobilidade ou ainda há um longo caminho a percorrer?
O mercado está recetivo sim, mas a projetos que sejam inovadores e disruptivos. Atualmente responde às necessidades das pessoas que, por sua vez, procuram conforto, segurança e qualidade. O que pretendemos oferecer ao mercado são soluções que respeitem estes três pilares. Mas, na nossa opinião, o ambiente criado em Portugal para a transição para a mobilidade elétrica está no bom caminho e dá lições ao resto da Europa. A Criação da Mobi.e e o nosso sistema de pagamento universal por cartões de comercializadores de energia, é o que melhor defende o consumidor/utilizador, tornando o processo universal e simples e pode ser utilizado por qualquer pessoa. Isto traz segurança aos utilizadores, pois sabem que com o seu cartão carregam em qualquer posto.
Assinámos contrato com o Ubbo (o maior centro comercial da Península Ibérica), onde vamos instalar dez postos de carregamento elétrico, em que seis serão CVE – Carregador de Veículo Elétrico comuns e quatro serão Mupis com CVE. O mesmo aparelho carrega veículos, fornece wi-fi e é uma montra de publicidade e de informação institucional.
Firmámos um contrato com o maior condomínio privado em Portugal, o Belas Clube de Campo, que inclui a instalação de carregadores rápidos. Através de uma empresa, nossa parceira, iremos instalar os Kioskes Digitais com CVE em alguns municípios. Isto só foi possível graças às parcerias estratégicas que a E-Plug atraiu: a LG, que acreditou em nós e nos fornece monitores de topo; a Moobo, uma empresa portuguesa de design industrial que nos tem apoiado na construção dos nossos aparelhos; e a Circutor, uma multinacional espanhola, que nos apoiou com os seus componentes elétricos.
É por isso que a E-Plug atualmente consegue oferecer soluções em toda a linha da mobilidade elétrica. Começando na consultoria para soluções de carregamento, passando pela instalação de carregadores domésticos e públicos, rápidos e super-rápidos. Somos investidores na colocação de carregadores e a isto acrescentamos o nosso cartão de carregamento LUZiGÁS/E-Plug. A nossa parceira LUZiGÁS é uma empresa 100% portuguesa, que opera no mercado livre de energia e de gás natural. Com estes parceiros sólidos temos vindo a dar passos muito importantes.

Desde o início que a E-Plug tentou que Know-how português fosse uma parte significativa do produto. Qual é a percentagem de incorporação nacional dos vossos produtos?
Neste momento podemos dizer que os nossos produtos têm 90% de componente nacional. Começando, desde logo, pela ideia e pelo design que são nossos e pela construção e assemblagem que são totalmente feitos na Trofa. Importa referir que os nossos parceiros nesta aventura industrial exportam 60% do que fabricam. É verdade que os monitores são LG e construídos na Coreia, e que alguns dos componentes elétricos vêm da Circutor, que é espanhola, mas de resto é tudo nacional, o que nos deixa muito orgulhosos. Portugal é um país que tudo o que se propõe a fazer, faz, e faz muito bem.