A Village Build apresenta-se como uma empresa jovem e dinâmica que trabalha em prol da qualidade e exigência na área da construção civil. Bruno Ramos é o rosto da Village Build que conta com uma equipa de 20 funcionários. Nesta entrevista fala sobre a dinâmica da empresa onde ficamos a conhecer o trabalho que têm vindo a desenvolver.
Como nasceu a oportunidade de criar a Village Build?
Eu fiz o curso de Engenharia Civil e desde o início comecei a trabalhar na área da construção, mais propriamente de obra.
Há sete anos decidi que seria a altura para iniciar um projeto meu. Iniciei um projeto que acabei por sair e há cerca de três anos nasceu a Village Build. Começamos por estudar o mercado, ver qual era o projeto certo e só este ano é que nos focamos mais na construção. No fundo, o nosso objetivo é aproximar o luxo à capacidade que as pessoas têm para investir, ou seja, aproximar o luxo da classe média.
Palmela é o nosso principal mercado, porque vimos o potencial desta zona mas atuamos a nível nacional.
Sentiu necessidade, por parte dos investidores, de atuar num segmento mais premium da construção?
Senti necessidade e era algo que queria fazer. Sempre me habituei a fazer as construções num segmento de luxo e quis aproximar esse segmento à classe média/alta.
Está a correr bem. As pessoas estão a aderir. Da nossa parte está tudo vendido, porque os clientes estão a gostar da forma como o trabalho está a ser feito e desenvolvido.
Ainda a pensar neste segmento premium, vamos desenvolver um prédio aqui em Palmela mas queremos um prédio com poucas pessoas para proporcionar ao cliente a experiência de exclusividade.
De que forma transmitem ao cliente a confiança e a segurança que ele precisa no decorrer de uma obra?
Desde o ponto zero que queremos criar uma boa experiência entre o cliente e o empreiteiro que, neste caso, somos nós. Exemplo disso é que de três em três semanas, os clientes estão a ter o acompanhamento real da obra. É um processo em que o cliente, desde o início, acompanha e sente-se muito confortável com isso. O conceito passa pelo cliente ver a obra a crescer, gosta e isso torna tudo muito mais fácil e customizado.
Como trabalhamos com parceiros em termos de janelas, aquecimento, cerâmica, já estão habituados a este nosso modo de trabalhar, o que faz com que a experiência esteja a ser boa para todos.
Com este conceito, há pouca margem para o cliente não gostar daquilo que está a ser feito, porque ele acompanha de perto todo o processo. O valor é definido com o cliente desde o início. Porém, se forem a alguma casa e escolherem algo diferente e que fuja dos valores, irão existir acertos.
Os tempos mudam e o setor deve acompanhar o gosto do cliente que vai em busca da casa de sonho. Como classifica o cliente atual?
O cliente atual é um cliente que exige muito mais, porque está mais informado. Temos de respeitar todos os parâmetros legais que temos de fazer numa obra e normalmente o cliente na parte da eficiência energética gosta de participar e exprimir a sua opinião. Para ir de encontro às suas necessidades, utilizamos painéis fotovoltaicos e normalmente querem um sistema de centralização, ou seja, nós fazemos um “fato” à medida dos clientes. Já em termos de materiais e soluções, utilizamos capoto, que já não é uma novidade, mas é bastante solicitado.
Quais são as principais vantagens dos clientes estarem ligados à Village Build e que vos diferenciam?
As grandes vantagens são o acompanhamento e a proximidade com o cliente. Temos reuniões em obra com os próprios clientes e eles acompanham o processo praticamente todo. Entendem também as dificuldades que em certas fases possam existir, como por exemplo atraso dos materiais, por estarem a acompanhar de perto.
No nosso ponto de vista tem sido muito bom e com um resultado positivo.
Quais são os projetos planeados para os próximos anos?
Vamos mantermo-nos em Palmela, nesta zona, com o objetivo de ampliar o empreendimento.
Na parte de trás vamos arrancar com um prédio com rés do chão e dois pisos e queremos manter a mesma dinâmica.
Neste mesmo local, ambicionamos iniciar um novo projeto de moradias mas com outro conceito de condomínio.
