Especialista em softwares à medida do cliente, a Themis conta com uma vasta experiência em soluções pautadas pela diferenciação. Rui Vieira, sócio-gerente, conversou connosco sobre a importância das tecnologias digitais e os produtos da empresa.
Fundada há mais de seis anos, com que objetivo foi criada a Themis?
A Themis conta com seis anos de atividade, mas conta com pessoas com mais de 20 anos de experiência na área. Foi criada não só pelo desafio profissional que é, mas também pela ambição de conseguirmos ser parte integrante no dia-a-dia dos nossos clientes e parceiros, através das soluções que desenvolvemos.
Somos especialistas na área de controlo de acessos, RFID, acesso a parques de estacionamento com e sem reconhecimento de matrícula. Como desenvolvemos o nosso próprio software, podemos incluir adaptações específicas à medida das necessidades do cliente, o que não é possível com muitos dos softwares que são comercializados pelos nossos concorrentes.
Também desenvolvemos softwares multiplataforma de acordo com o que o cliente final pretender, desde web, smartphones, dispositivos para Internet Of Things (IoT), etc.
Quais são os softwares que promovem a vossa diferenciação no mercado? E qual o produto estrela?
Embora tenhamos softwares standard e modulares, diferenciamo-nos muito no desenvolvimento à medida e na customização e adaptação às necessidades de cada cliente final.
O nosso produto estrela é o T.Lock – Gestão centralizada de acessos, é um software para a gestão de acessos de pessoas e bens, garantindo a sua segurança. É uma solução bastante completa, com suporte para equipamentos de vários fabricantes e várias tecnologias, como impressão digital, de registo facial, QR Code e outras, além de que o software de base permite ainda registo de visitas, visualização de câmaras, tem um sistema de alertas parametrizável por local e tipo de evento e ainda possibilidade de controlo de documentos dos prestadores de serviços do cliente final através da validação de datas de vigência desses documentos.
É um software pelo qual já somos procurados, ou por pesquisa ou por referência de outros clientes ou parceiros.
Além do software de acessos, temos um software de registo automático de consumos energéticos, que é o T.Nrgy, e ainda um software operacional orientado para o controlo de custos, tempos e registos da qualidade, que é o T.Flow.
Finalmente, temos produzido vários softwares específicos, que são muito orientados às necessidades que os clientes têm e para as quais não encontram solução no mercado.
As tecnologias digitais vieram para ficar. De que forma a Themis está a implementar estas tecnologias junto dos clientes e parceiros?
Basicamente tudo o que implementamos no cliente ou parceiros são tecnologias digitais, a forma como o fazemos é que damos a abertura necessária para que estas sejam implementadas da forma que o cliente necessita, sempre dando a nossa visão e sugerindo algo diferente se assim o considerarmos necessário, baseando-nos na experiência de outras implementações.
Procuramos ativamente novas formas de melhorar os nossos produtos, estando atentos ao que o mercado também nos pode oferecer, com novos equipamentos e como os podemos integrar nos nossos projetos e, claro, como estes possam ser uma mais valia para o cliente final.
Uma solução para cada cliente é uma das vossas ambições. Em que consiste o Custom Project?
Como referido atrás, diferenciamo-nos muito nos desenvolvimentos à medida, porque nos permite duas coisas fundamentais: oferecer soluções de software, muitas vezes, ao custo de um software standard, e a mais importante que é desenvolver uma solução que o cliente realmente precisa, sem ter de “impingir” soluções standard que muitas vezes acabam por ser excessivas para o cliente ou demasiado curtas.
Responsabilizamo-nos a nós, mas também ao cliente, através da elaboração de um caderno de encargos para a definição de todos os requisitos necessários ao projeto, bem como de um conjunto de testes de aceitação da solução. Aqui o cliente torna-se muito mais que um cliente, torna-se um parceiro e parte integrante do “seu” projeto. Daí também denominarmos este conceito de “Um projeto só para si”.
Acredita que a aposta no digital poderá transformar e revolucionar as indústrias? Se sim, como?
Sem dúvida que pode ajudar a revolucionar. Há ainda muitos processos que são manuais e que podem ser automatizados, os equipamentos de Internet Of Things (IoT) permitem transformar muitos destes processos. A dependência do papel e de ter tudo impresso é outra área que tentamos transformar, proporcionando formas de registar e analisar dados “desmaterializados”, portanto, digitais.
Nós acreditamos que muitos processos são mantidos porque sempre se fez assim, mas a partir do momento em que podemos automatizar e desmaterializar, os processos podem ser mais fluídos e mais eficientes. Por vezes não é ter os dados, mas ter os dados certos, quando estes são necessários. Ter boa informação, com dados de qualidade é um grande desafio que também abraçamos.
A inovação é um dos valores que está implementado na vossa empresa. Quais são os próximos desafios?
O nosso principal desafio é mantermos a capacidade de incorporar novas tecnologias, novos dispositivos e, claro, novas ideias que estão constantemente a surgir. Não nos preocupa muito as modas, mas sim, o que pode realmente trazer mais valia. Por exemplo, na área do desenvolvimento de software, há quase todos os meses novas ideias e novas ferramentas, saber o que pode ter interesse para nós e para os nossos clientes e parceiros neste mar de tecnologia, que parece infinito, é o nosso grande desafio, para que também possamos estar na linha da frente em termos tecnológicos e de soluções para os problemas reais do dia-a-dia.